CE: Caps infantis têm fila de espera
Muitos problemas sociais foram identificados pela equipe multiprofissional do Centro de Atenção Psicossocial Infantil (Capsi) Estudante Nogueira Jucá, em Fortaleza (CE). São dificuldades que interferem diretamente na saúde dos pacientes de quatro a 18 anos que recebem tratamento no local. A demanda de crianças que tiveram envolvimento com a dependência química, por exemplo, é crescente, mas ainda está distante a possibilidade de atender a todos os pacientes. Lúcia Maria Sampaio, coordenadora do Capsi, explica que somente dois Capsis para toda a capital não é suficiente. "Hoje, temos filas de espera para atendimentos com psicólogos e terapeutas ocupacionais. Para se ter uma ideia da nossa média de atendimento, recebemos, mensalmente, 120 pacientes. Fora isso, tem a demanda reprimida, que só aumenta", disse.