DF: Dos teatros para as escolas

Veículo: Correio Braziliense - DF
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O maestro Jorge Lisboa Antunes, 38 anos, acredita que a melhor maneira de aproximar as crianças da música erudita é levar as orquestras até o jovem público. Há quatro anos, ele tenta viabilizar um projeto de longas temporadas de concertos em escolas. A ideia seria fazer uma média de 80 apresentações por ano, mas o maestro precisou reduzir o número para poder dar início ao projeto há sete anos, quando começou a realizar os concertos nas escolas. Temporadas curtas e rápidas encaixavam melhor em orçamentos apertados, muitos deles provenientes de instituições públicas. Neste ano, com apoio de R$ 80 mil do Fundo de Apoio à Cultura (FAC), Lisboa deu início a mais uma etapa do projeto com concertos que devem prosseguir até novembro em oito escolas públicas do Distrito Federal. Desde segunda-feira (27), o maestro percorre as escolas à frente da Orquestra Ars Hodierna (OAH) com um repertório contemporâneo de orquestra de câmara montado com peças de, no máximo, 50 minutos, detalhe didático pensado na medida para captar a atenção do público. A Ars Hodierna foi criada há sete anos, antes de Lisboa fazer o mestrado na Universidade Simon Bolívar, na Venezuela.

Temas deste texto: Cultura