Fabricantes de brinquedos querem conquistar público das escolas públicas
Na briga contra os importados, as indústrias brasileiras de brinquedos tentam encontrar saídas para ganhar o mercado brasileiro. A próxima aposta é a venda de brinquedos para o governo federal, que os distribuirá para escolas públicas. Até 2017, a expectativa é que este canal represente 10% do faturamento do segmento, que este ano deve chegar a R$ 6,4 bilhões — alta de 6% em relação a 2011. Este é o segundo ano que o governo federal promoverá um pregão eletrônico para a compra de brinquedos. Das 440 fábricas ligadas à Associação Brasileira dos Fabricantes de Brinquedos (Abrinq), pelo menos cem têm condições de concorrer, diz o presidente da entidade, Synesio Batista da Costa. "São brinquedos desenvolvidos especialmente para as escolas. Eles precisam ter, por exemplo, alta durabilidade, já que serão manuseados por várias crianças”.