Google se diz perplexo com acusações feitas pelo MPF

Veículo: Revista Época - BR
Compartilhe

O Google Brasil se declarou "perplexo" diante das acusações de omissão e desobediência feita a dois de seus diretores pelo Ministério Público Federal (MPF). O órgão apresentou ação penal à Justiça com o argumento de que Fabiana Regina Siviero e André Zanatta Fernandes de Castro deixaram de cumprir ordens judiciais em várias ações destinadas à apuração de divulgação de pornografia infantil por usuários do Orkut, site de relacionamentos que pertence ao Google. A denúncia foi feita no fim do mês passado, mas a empresa se manifestou somente nesta terça-feira (11), 14 dias depois. De acordo com texto publicado pelo Google, as alegações da Procuradoria são "ultrajantes", já que nenhum de seus diretores ajudou a disseminar material contendo exploração sexual de crianças ou desobedeceu ordens judiciais. Segundo a empresa, ambos trabalharam durante anos com o MPF para combater a pornografia infantil no Brasil. No Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) firmado em 2008 com o MPF, a empresa se comprometeu a comunicar os casos em que o material ilícito fosse divulgado e a preservar em seus servidores os conteúdos necessários à investigação do crime por um prazo de 180 dias, prorrogáveis por igual período.

Temas deste texto: Exploração Sexual