Iniciativa deve ajudar na desmistificação do câncer infantil

Veículo: Correio Braziliense - DF
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Com cachecóis, perucas e chapéus, uma boneca sem cabelos será a próxima personagem a integrar a turma da Barbie. A Mattel, que produz o brinquedo, anunciou a novidade depois que mais de 150 mil pessoas apoiaram o pedido, via Facebook, formulado por duas norte-americanas que se tratam contra o câncer, Jane Bingham e Beckie Sypin. O fabricante afirmou, por meio da assessoria de imprensa no Brasil, que distribuirá a nova amiga da boneca mais famosa do mundo "exclusivamente" em hospitais infantis e outros centros de apoio a crianças com a doença nos Estados Unidos e no Canadá. Mesmo que o brinquedo fique restrito a esses países, a ideia surge como mais uma forma inovadora de desmistificar o mal que, até pouco tempo, não era sequer pronunciado pelas pessoas.

Lacuna –Associações de todo o País solicitaram, no fim do ano passado, ao ministro da Saúde, Alexandre Padilha, a realização de mais campanhas sobre os sintomas de leucemias e linfomas, principais tipos de câncer que afetam as crianças. "É preciso educar pais, educadores e até os médicos sobre esses sinais. Muitas vezes, o paciente descobre tarde porque uma febre sem infecção, sem gripe, sem razão de ser, passou despercebida. Uma dor na perna, muitas vezes apontada como dor do crescimento, pode ser uma leucemia", afirma Ilda Peliz, presidente da Associação Brasileira de Assistência às Famílias de Crianças Portadora de Câncer e Hemopatias (Abrace) no Distrito Federal.

Temas deste texto: Saúde