Mortalidade infantil cai no Rio
O drama da morte de bebês tem se tornado menos frequente no Rio de Janeiro (RJ). Dados de uma pesquisa do Instituto Pereira Passos (IPP) no Sistema de Nascidos Vivos, do Ministério da Saúde, revelam que a taxa de mortalidade infantil no município, que abrange crianças menores de um ano, caiu de 16,8 por mil nascidos vivos para 13,2 entre os anos 2000 e 2010. A pesquisa mostra que, em 2000, a capital carioca teve 1.657 óbitos nessa faixa etária, passando para 1.097 em 2010, uma queda de 34%. Apesar da redução, em 2010, a taxa de mortalidade infantil no Rio ainda era maior que a de São Paulo (SP) – 11,5 – e Belo Horizonte (MG) – 11,4. A média no Brasil, no mesmo período, era de 16. Para a Organização Mundial da Saúde (OMS), os níveis aceitáveis são os abaixo de dez mortes por mil nascidos vivos. Conforme o estudo do IPP, quando avaliada a redução da mortalidade infantil na cidade do Rio, é preciso considerar a assistência neonatal em toda a Região Metropolitana. Isso porque a estrutura de serviços e leitos de UTI para recém-nascidos de risco se concentra na capital – em torno de 70% dos leitos.