RS: O abandono da Fase

Veículo: Zero Hora - RS
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Em editorial, o jornal Zero Hora diz que o documento encaminhado pela 8ª Promotoria de Justiça da Infância e Juventude à Justiça, pedindo intervenção imediata na Fundação de Atendimento Socioeducativo (Fase) de Porto Alegre (RS), não deixa dúvida sobre a precariedade de pelo menos duas casas que abrigam adolescentes em conflito com a lei: jovens amontoados em cubículos, banheiros imundos, latrinas entupidas, infiltrações, colchões empilhados, calor sufocante e refeições feitas nas celas. “Exatamente o oposto do que exige o Estatuto da Criança e do Adolescente, cujo espírito é a proteção e a ressocialização dos jovens sob tutela do Estado”, diz. “Mesmo que a sociedade prefira não enxergar esses guris, o poder público tem o dever constitucional de protegê-los e de oferecer-lhes oportunidades de ressocialização”, avalia.

Temas deste texto: Medidas Socioeducativas