SP: Ginecologistas acusam planos de interferência

Veículo: Folha de S. Paulo - SP
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Ginecologistas e obstetras de São Paulo consideram ruim ou péssimo o atendimento dos planos de saúde. Como exemplo são citadas as situações como a redução do período de internação e a designação de auditores para autorizar procedimentos. Esse é o resultado de pesquisa encomendada pela Associação de Obstetrícia e Ginecologia do Estado de São Paulo (Sogesp). São casos como o de uma grávida de gêmeos que precisava de um ultrassom sofisticado. Só conseguiu autorização para um exame simples, que não diagnosticou um problema que levou os bebês à morte. "Hoje não conseguimos que uma mãe fique mais de três dias internada após o parto. Se o bebê tem complicação, ela recebe alta, mas tem que ficar o dia inteiro no hospital para amamentar sem ter acesso a um quarto", diz a obstetra Maria Rita.

Temas deste texto: Pais e filhos - Saúde - Saúde Materna