Desenvolvimento Inclusivo e Sustentável
A questão das drogas é percebida pela sociedade e pela grande imprensa como um caso de polícia ou um problema moral de caráter individual, de acordo com pesquisas realizadas pela ANDI. Esse tipo de abordagem retroalimenta alguns vieses na percepção da sociedade sobre o uso de drogas:
• Impede o desenvolvimento de uma compreensão contextualizada e cientifica do fenômeno, causando medo e ansiedade na população.
• Reforça o estigma que cerca o usuário.
• Acaba por gerar políticas com caráter mais repressivo, em vez de iniciativas de prevenção, educação, saúde pública e redução de danos.
Diante disso, cabe à imprensa um papel relevante na construção de um debate público mais maduro e equilibrado,capaz de motivar a implementação de novas políticas em relação às Drogas que sejam coerentes com os diversos fatores que englobam o fenômeno:
– biológicos
– psicológicos
– sociais
– econômicos
– políticos
– religiosos
Em 2003 e 2004, a ANDI realizou as seguintes ações na área:
1. Seminário Mídia e Drogas
2. Publicação Mídia e Drogas – o perfil do uso e do usuário na imprensa brasileira
1. Seminário Mídia e Drogas
– Mais de 100 jornalistas, especialistas, usuários de drogas, representantes de ONGs e entidades que trabalham com os temas reunidos durante dois dias.
– Elaboração conjunta de recomendações para o aprimoramento da cobertura voltadas tanto para profissionais de comunicação quanto para especialistas.
2. Publicação Mídia e Drogas – o perfil do uso e do usuário na imprensa brasileira
• Ampla discussão sobre políticas públicas para a área e sobre o perfil do uso de drogas no pais e no mundo.
• Histórico do fenômeno.
• Resultados do Seminário Mídia e Drogas.
• Detalhada análise da cobertura sobre o tema realizada por jornais de todo o país e por suplementos voltados para o público jovem.