Novo portal Criança.PB vai qualificar jornalistas e promover iniciativas em escolas

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O portal Criança.PB, da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Humano (SEDH) da Paraíba, entrou no ar no final de março com novo layout e novas funcionalidades para orientar profissionais de comunicação que realizam cobertura sobre o tema. O novo endereço marca o início das atividades do projeto para este ano, quando serão realizadas oficinas com profissionais do Direito e jornalistas, um seminário sobre os direitos da criança e do adolescente e mídia, além da segunda edição do Concurso de Jornalismo Criança.PB, que, em 2012, terá uma nova categoria: fotojornalismo.

Para a jornalista responsável pelo portal, Janaína Araújo, a retomada do Criança.PB dá continuidade ao trabalho de sucesso iniciado em 2010. “Tivemos 45 mil acessos no primeiro ano de atividades do portal. Lançamos informações específicas para jornalistas que atuam na área, com artigos, críticas, entrevistas com especialistas, informações sobre o tema, divulgação de eventos. A meta é fortalecer o discurso e o tratamento específico na área”, explicou, adiantando que a primeira ação será realizada em maio.

“Teremos uma oficina com operadores do Direito e da Segurança Pública, onde discutiremos, junto a especialistas de renome nacional, como estabelecer relações com a mídia, defendendo, ao mesmo tempo, os direitos das crianças e dos adolescentes conforme prevê o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA)”, enfatizou.

Criança.PB nas escolas

As ações do Criança.PB nas escolas começaram com uma iniciativa que envolveu cerca de sessenta estudantes de três escolas da capital, dos 12 aos 17 anos. Os adolescentes estão participando de oficinas para discutir como os meios de comunicação abordam os temas relacionados às crianças e adolescentes. A partir dessa discussão, os alunos farão, com a ajuda de um supervisor, programas de rádio sobre o tema, os quais poderão, ao final do curso, ser veiculados na Rádio Tabajara.

Para o responsável pela atividade, o radialista Sérgio Silva, como a atividade não requer equipamentos sofisticados, os estudantes não terão dificuldades. “A proposta é simples, mas com a intenção de criar um espaço de discussões, seja através de entrevistas, de prestação de serviços, ou mesmo através de dicas de telefones e meios que possam auxiliar crianças e adolescentes na garantia de seus direitos”, revelou.

Entretanto, além dos participantes da oficina, os demais estudantes das três escolas também poderão ser premiados. “Como os principais programas vão ser gravados em um CD, que será veiculado na programação da Tabajara, precisaremos de uma capa. Mesmo quem não tenha participado da oficina poderá submeter sua ideia. A melhor delas será premiada, porque o interessante é estimular a criatividade”, disse.

Fonte: Criança.PB