Depois de 15 anos, partidos cumprem a lei de cotas na política para as eleições a vereador

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Entre 134 países, o Brasil ocupa o 112° lugar para o tema participação feminina na política

O número de candidatas que vão disputar o cargo de vereador em 2012 é, pela primeira vez desde a lei de cotas para os partidos políticos, maior do que 30%. Atualmente, apenas 12% dos vereadores no País, que foram eleitos em 2008, são mulheres. O marco legal (Lei 9.504/97) exige que os partidos componham suas chapas reservando 30% das vagas para o sexo feminino.

Para o cientista político e professor da Universidade de Brasília (UnB), João Paulo Peixoto, o fator mais importante para o aumento da participação das mulheres nas eleições é o fato de o Brasil ter uma mulher presidente da República. “Isso, sem dúvida nenhuma, serve como estímulo para que outras candidatas do sexo feminino busquem a política e se animem com o exemplo da Presidência da República, no sentido de ingressar na atividade política”.

A deputada Jô Moraes (PCdoB-MG) concorda que a eleição da presidente Dilma motiva o crescimento da participação feminina, e cita, também, a decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), de ser rigoroso na exigência do cumprimento da lei.

Segundo dados da pesquisa “Análise da Cobertura da Imprensa sobre Mulheres na Política e Espaços de Poder”, coordenada pela ANDI – Comunicação e Direitos e pelo Instituto Patrícia Galvão, mulheres candidatas tendem a priorizar temas sociais em suas campanhas e discursos. Entre as notícias que mencionaram o foco do discurso, a pesquisa revela que temas como emprego/trabalho/renda; educação; meio ambiente; saúde; e segurança/violência receberam destaque.

Leia a íntegra da matéria na Agência Câmara de Notícias.

Sugestão de fontes:

Albertina Costa
Socióloga e Pesquisadora sênior da Fundação Carlos Chagas
(11) 3721-3118

Clara Maria de Oliveira Araújo
Coordenadora do Núcleo de Estudos sobre Desigualdades Contemporâneas e Relações de Gênero/NUDERG
(21) 2587-7678

Maria Betânia Ávila
Socióloga, Coordenadora e Pesquisadora do SOS Corpo – Instituto Feminista para a Democracia
(81) 3445-1905 / 3445-2086

Marlise Miriam de Matos Almeida
Chefe do Departamento de Ciência Política da Universidade Federal de Minas Gerais, Coordenadora do Núcleo de Estudos e Pesquisas sobre a Mulher – NEPEM e do Centro do Interesse Feminista e de Gênero – CIFG (UFMG)
(31) 3499-5351

CFEMEA – Centro Feminista de Estudos e Assessoria
(61) 3224-1791