ONU trabalha junto com países afetados pela migração infantil para garantir o direito dessas crianças

Compartilhe

Milhares de crianças desacompanhadas provenientes da América Central tentam cruzar a fronteira dos Estados Unidos em busca de melhores oportunidades de vida. É o caso de Guillermo, de 16 anos, que deixou o seu país, Honduras, após uma tentativa da gangue “maras” de recrutá-lo.

No período de um ano entre 2013 e 2014, a Patrulha Fronteiriça dos Estados Unidos parou 68.500 mil crianças migrantes desacompanhadas ao longo de sua fronteira. Aqueles que têm sorte, conseguem alcançar a fronteira sem ser capturados, mas milhares de outros são apreendidos pelas redes de tráfico ou morrem em algum lugar ao longo do caminho.

Uma delegação do Grupo de Proteção de Honduras da ONU, que inclui o Escritório das Nações Unidas de Coordenação de Assuntos Humanitários (OCHA), o Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR), a Organização Internacional para as Migrações (OIM) e o Programa Mundial de Alimentos (PMA), e outros parceiros, recentemente visitou o centro de acolhimento de migrantes em El Eden, Honduras, para saber mais sobre a situação das crianças migrantes retornadas.

A diretora do Centro, Martha Reyes, afirmou que o “reagrupamento familiar, pobreza e violência são as principais razões para as crianças deixarem Honduras”. Para muitos, a migração é a única maneira de escapar da insegurança e opressão. Infelizmente, a viagem muitas vezes leva a mais abuso e violência, especialmente de natureza sexual. A ONU está adotando junto aos países afetados medidas para garantir os direitos dessas crianças e continua trabalhando para melhorar as condições nos países de origem para gerar opções além da migração.

Fonte: ONU Brasil