FAO recebe inscrições para curso sobre programas sustentáveis de alimentação escolar

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A Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) e o governo brasileiro recebem até 13 de abril inscrições para curso semipresencial sobre programas sustentáveis de alimentação escolar.

O curso tem como público-alvo gestores públicos, professores, estudantes, profissionais e técnicos das áreas relacionadas à alimentação escolar, segurança alimentar e nutricional, agricultura, saúde e educação de Brasil, Costa Rica, El Salvador, Guatemala, Honduras, Paraguai e Peru.

O programa terá início em 17 de abril, com uma semana de introdução à plataforma. A iniciativa será desenvolvida pelo Núcleo de Capacitação em Políticas Públicas do Escritório Regional da FAO para América Latina e o Caribe, em Santiago, no Chile.

A capacitação tem o objetivo de promover a reflexão conjunta dos participantes sobre as políticas nacionais, visando o fortalecimento do debate da alimentação escolar no âmbito das políticas de desenvolvimento social, a partir das lições aprendidas com o Programa de Alimentação Escolar do Brasil (PAE).

Mais de 1,8 mil pessoas participaram das edições anteriores (2011-2016) do curso “Alimentação Escolar: desenvolvimento de programas sustentáveis”, a partir do caso brasileiro.

A capacitação será ministrada em espanhol, com carga horária total de 120 horas. As inscrições podem ser feitas pelo site (clique aqui). Para mais informações: rlc-nucleo@fao.org.

O curso “Alimentação Escolar: desenvolvimento de programas sustentáveis” é promovido pelo projeto Fortalecimento de Programas de Alimentação Escolar na América Latina e no Caribe, do Programa de Cooperação Internacional Brasil-FAO.

A iniciativa conta com o apoio do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) e está inserido no objetivo estratégico da FAO de ajudar a erradicar a fome, a insegurança alimentar e a má nutrição na região.

Atualmente, o projeto é executado em 13 países latino-americanos e caribenhos: Belize, Cost Rica, El Salvador, Granada, Guatemala, Guiana, Honduras, Jamaica, Paraguai, Peru, República Dominicana, Santa Lúcia, São Vicente e Granadinas.

Direito humano à alimentação adequada

“Os programas de alimentação escolar funcionam como uma estratégia potente de convergência de políticas locais e de promoção de ações colaborativas para garantir o direito humano à alimentação adequada. Além disso, são componentes chave para garantir o acesso a alimentos e para o processo de educação alimentar e nutricional”, diz Najla Veloso, coordenadora regional do projeto.

De acordo com a coordenadora, nos últimos anos a alimentação escolar tem tido um destaque importante na agenda política da região. O Plano SAN CELAC 2025, por exemplo, recomenda em seu Pilar 3 universalizar os programas de alimentação escolar, promover ambientes alimentares saudáveis nas escolas, incorporar a educação alimentar e nutricional no currículo escolar, de forma transversal, estabelecer cardápios saudáveis e compras da agricultura familiar.

O Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) do Brasil, implementado pelo FNDE, tem mais de 60 anos e atende 43 milhões de estudantes por dia em 200 dias letivos. Seus objetivos englobam desde o fornecimento de alimentos até a educação alimentar e nutricional.

Fonte: ONU Brasil