Direito ao aborto em caso de estupro é tema do novo guia de comunicação do Instituto Patrícia Galvão
Violência sexual, estupro e aborto são assuntos de grande interesse da sociedade e da mídia, que mobilizam a atenção, dividem opiniões e são permeados de dúvidas, preconceitos e tabus. Por isso, a maneira como a mídia retrata os crimes de estupro é determinante da forma como a sociedade percebe e reage diante da violência sexual e também da interrupção de uma gravidez resultante de estupro.
Para contribuir com esse debate a partir de uma perspectiva de gênero e de garantia dos direitos humanos, o Instituto Patrícia Galvão lançou na quinta-feira, 31 de março, o guia A pauta é direito ao aborto em caso de estupro. A publicação ressalta que “comunicar sobre aborto previsto por lei é informar sobre direitos para derrubar as barreiras que se colocam entre as vítimas e o acesso a esses direitos”, como exigências ilegais para a realização do procedimento, além da escassez e pouca divulgação dos serviços especializados.
Buscando oferecer apoio a jornalistas, especialistas e ativistas, o guia reúne dados atualizados e explicações sobre conceitos básicos, como, por exemplo, consentimento, violação sexual mediante fraude, objeção de consciência e profilaxia pós-exposição para prevenção de ISTs e gravidez. Também são apresentados os principais achados das pesquisas Percepções sobre direito ao aborto em caso de estupro (Instituto Patrícia Galvão/Locomotiva, 2022) e Percepções sobre estupro e aborto previsto por lei (Instituto Patrícia Galvão/Locomotiva, 2020).
Sobre o Instituto Patrícia Galvão
Organização feminista que desde 2001 atua de forma estratégica na articulação entre as demandas pelos direitos das mulheres e a visibilidade e o debate público sobre essas questões na mídia.
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