Campanha lança Guia sobre Prevenção e Resposta à Violência às Escolas
Prevenção e Resposta à Violência às Escolas: material apresenta estratégias para que protocolos e políticas de segurança sejam criados pelas comunidades escolares nos territórios; acesse gratuitamente
A Campanha Nacional pelo Direito à Educação disponibiliza gratuitamente o Guia sobre Prevenção e Resposta à Violência às Escolas.
“Prevenir e proteger as escolas de ataques são deveres da sociedade brasileira como um todo. A responsabilidade de promover essas ações deve ser compartilhada com todas as pessoas – incluindo tomadores de decisão –, para que políticas de segurança escolar ou protocolos de segurança na escola sejam implementados de forma bem-sucedida nos diferentes territórios do país”, afirma Andressa Pellanda, coordenadora geral da Campanha Nacional pelo Direito à Educação, que coordenou a produção do guia, junto com a assessora de programa e políticas sociais, Marcele Frossard.
O material apresenta:
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Formas de prevenir a violência contra e entre estudantes;
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Planejamento sobre segurança nas instituições de ensino;
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Elementos essenciais para intervenção e resposta imediata;
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Como lidar com informações de ameaças;
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Sugestões de ação após ataques;
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Orientações para plataformas digitais, jornalistas e produtores de conteúdo.
Tendo como objetivos:
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Compilar uma série de informações, dados e links úteis disponíveis em fontes confiáveis sobre prevenção e resposta à violência às escolas;
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Elaborar recomendações para a garantia do direito da criança e do adolescente à educação e à proteção absoluta nesse contexto;
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Orientar as comunidades escolares, as famílias e os profissionais das áreas de educação, proteção, segurança pública e tecnologia da informação sobre construir elementos para poderem atuar em situações de ameaças e violência às escolas.
A maioria das intervenções apresentadas no guia também têm o potencial de gerar resultados positivos e produzir benefícios para além da mera redução dos perigos associados aos ataques às escolas. Os impactos positivos adicionais incluem:
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Reduzir as taxas de violência, tais como comportamentos perturbadores, assédio, intimidação, suicídio, e todas as outras formas de violência;
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Aumentar a probabilidade de que crianças, adolescentes e jovens em sofrimento emocional ou sob estresse sejam identificados, acolhidos e encaminhados para tratamento especializado;
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Melhorar o ambiente de aprendizagem, reduzindo comportamento intimidador, perturbador e desrespeitoso.
“O guia não tem a pretensão de trazer respostas ou modelos de prevenção, mas sim sugestões de qualidade, encontradas em diferentes documentos e compartilhadas por profissionais de diferentes áreas de atuação”, reitera Marcele.
É um convite para que a sociedade brasileira repactue seu entendimento sobre o que é democracia e se una para garantir direitos a todas e todos, indiscriminadamente. Para isto é fundamental um debate profundo sobre Segurança Pública, Educação, integração de políticas públicas para combater racismo, misoginia, capacitismo e todas as outras formas de preconceito e ódio contra grupos e populações minorizadas.
Fonte: Campanha Nacional pelo Direito à Educação
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