Investimento na educação infantil
Com a queda da fecundidade da mulher brasileira, a expectativa era de que o mercado da educação infantil se retraísse no País. Porém, a dificuldade de encontrar empregadas domésticas e babás, a maior inserção feminina no mercado de trabalho e a importância dada à socialização nessa faixa etária levaram as famílias a compartilhar o cuidado com as escolas. Em Belo Horizonte (MG), mais de 75 mil crianças em idade pré-escolar estão matriculadas em escolas particulares, um número 70,4% maior que as cerca de 44 mil atendidas na rede pública. A demanda por vagas em horário integral aumentou em média 60% nos últimos dois anos. Os pais enfrentam até mesmo uma lista de espera. Além disso, as mensalidades escolares ficam mais em conta que a contratação, quando possível, de um funcionário para cuidar da criança.