Relatório Sobre a Situação da População Mundial 2011

(2011)

Autor(es):

Divisão de Informações e Relações Externas do Fundo de População das Nações Unidas (FNPA)

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O relatório sobre a Situação da População Mundial 2011 examina as tendências – as dinâmicas – que estão definindo nosso mundo de 7 bilhões de habitantes e mostra o que as pessoas em países e circunstâncias muito diferentes estão realizando em suas próprias comunidades para extrair o melhor deste mundo.

Algumas tendências são notáveis: hoje, existem 893 milhões de pessoas acima de 60 anos em todo o mundo. Na metade deste século, esse número subirá para 2,4 bilhões. Cerca de uma em cada duas pessoas vive em cidades e, em aproximadamente 35 anos, duas entre três o farão. As pessoas com menos de 25 anos já compõem 43% da população mundial, chegando a 60% em alguns países.

Este relatório oferece uma imagem de como a China, Egito, Etiópia, Finlândia, Índia, México, Moçambique, Nigéria e a Antiga República Iugoslava da Macedônia estão enfrentando diversos desafios demográficos que vão desde o envelhecimento de populações até as altas taxas de fecundidade, da urbanização ao surgimento de novas gerações de jovens. Alguns desses países estão lidando com altas taxas de fecundidade, enquanto outros se defrontam com taxas tão baixas que os governos já buscam meios de aumentar o tamanho da população.

Alguns países com falta de mão de obra procuram imigrantes para preencher vagas em aberto, enquanto outros se baseiam nas remessas enviadas por cidadãos que deixaram seus países para trabalhar no exterior como tábua de salvação para suas economias. E, enquanto alguns países vêm atraindo mais pessoas para megacidades emergentes, onde os empregos abundam e o custo de vida é elevado, outros observam ondas migratórias de centros urbanos para áreas periféricas a esses centros, onde o custo de vida pode ser mais baixo, mas os serviços básicos e empregos podem ser reduzidos.

Este relatório defende que, com planejamento e investimentos corretos nas pessoas agora – para empoderá-las de forma a que façam escolhas que não apenas sejam boas para elas, mas para nossos concidadãos globais –, nosso mundo de 7 bilhões pode ter cidades prósperas e sustentáveis, forças de trabalho produtivas que podem alimentar o crescimento econômico, populações jovens que contribuam para o bom andamento de economias e sociedades e uma geração de idosas e idosos saudáveis e ativamente engajados nas questões econômicas e sociais de suas comunidades.