Políticas de comunicación: cambios y resistencias

(2007)

Autor(es):

Gabriel Kaplún

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O caso uruguaio pode ser analisado como um pequeno laboratório onde se encontra em jogo às dinâmicas de poder e as resistências em torno das políticas de comunicação. O governo de esquerda iniciado em 2005 incluía em seu programa uma proposta de democratização das comunicações. O ocorrido em pouco mais de um ano mostra avanços interessantes e também dificuldades importantes em sua aplicação, por pressões externas e talvez mais ainda por debilidades internas. Mas ao mesmo tempo diversos atores sociais começaram a mostrar uma ação muito mais importante que em outros momentos, percebendo que se abrem oportunidades novas. Esta ação "desde baixo" pode ajudar o governo a avançar em seu próprio programa. Por outra parte o cenário da integração regional e a convergência digital  tornam mais complexas as decisões a serem tomadas, ocasionando inclusive que certas decisões venham a ter efeitos contrários aos buscados. 

El caso uruguayo puede ser analizado como un pequeño laboratorio donde se ponen en juego las dinámicas del poder y las resistencias en torno a las políticas de comunicación. El gobierno de izquierda iniciado en 2005 incluía en su programa una propuesta de democratización de las comunicaciones. Lo sucedido en poco más de un año muestra avances interesantes y también dificultades importantes en su aplicación, por presiones externas y  tal vez más aún por debilidades internas. Pero al mismo tiempo diversos actores sociales han empezado a mostrar una acción mucho más importante que en otros momentos, percibiendo que se abren oportunidades nuevas. Esta acción “desde abajo” puede ayudar al gobierno a avanzar en su propio programa. Por otra parte el escenario de la integración regional y el de la convergencia digital vuelven más complejas las decisiones a tomar, llevando incluso a que ciertas decisiones puedan tener efectos contrarios a los buscados.