Mais de 60% das crianças e adolescentes que vivem em abrigos do DF não têm perspectiva de saída
Crianças e adolescentes que vivem em abrigos: Brasília tem 16 serviços de acolhimento onde estão, provisoriamente, 360 meninos e meninas. Dados são do Grupo Aconchego, que promove programa para que adultos voluntários sejam referência de família para abrigados; saiba como participar
O Distrito Federal tem, hoje, 16 serviços de acolhimento onde vivem provisoriamente 360 crianças e adolescentes que foram retirados de suas famílias por violação de direitos – maus tratos, negligência, abandono e abusos, por exemplo. Desses, mais de 60% têm perspectiva de longa permanência nos abrigos, com poucas chances de retornarem à família de origem ou de serem adotados.
Os dados são do Grupo Aconchego, organização da sociedade civil que trabalha pelo direito das crianças e adolescentes à convivência familiar e comunitária e que criou o programa de “Apadrinhamento Afetivo” no DF. Por meio dele, são buscadas pessoas que desejam se tornar adultos de referência para crianças e adolescentes que vivem nos abrigos de Brasília.
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