Não a qualquer tipo de agressão – Jornalistas e radialistas realizam seu trabalho durante catástrofe climática e precisam de respeito da sociedade

Não a qualquer tipo de agressão – Jornalistas e radialistas realizam seu trabalho durante catástrofe climática e precisam de respeito da sociedade

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Sindicato de Jornalistas Profissionais do Rio Grande do Sul (SindJoRS) e a Federação Nacional de Jornalistas (FENAJ) advertem que é inaceitável a agressão que colegas JORNALISTAS e RADIALISTAS estão sofrendo, durante a cobertura dessa que é a maior catástrofe climática que o Brasil sofreu nos últimos tempos. Esses profissionais, trabalhadoras e trabalhadores da comunicação, estão exercendo a sua atividade da melhor forma possível e, em alguns casos, até de forma voluntária para poder levar à sociedade, por meio dos diferentes veículos, os fatos dessa tragédia que abate todas e todos rio-grandenses. Atacar a imprensa é agredir a liberdade de expressão e a própria democracia.

É inadmissível que qualquer colega seja agredida(o) sem que sequer seja estabelecido algum tipo de diálogo porque são pessoas, como quaisquer outras, que estão por trás desses equipamentos, que também possuem família e que estão sofrendo, como todo mundo, com toda essa calamidade pública. Profissionais não podem ser criminalizados como vêm ocorrendo, principalmente nos últimos anos. Exigimos que as autoridades públicas trabalhem de forma a proteger as e os profissionais que fazem cobertura dos fatos jornalísticos, seja no esporte, na política, nos fatos do cotidiano e em qualquer espaço que estejam. Além do repúdio à violência, à qual o Sindicato pede que a Justiça aja de forma exemplar, também reiteram a inconformidade com a falta de respeito aos profissionais no exercício de sua profissão, tão importante para uma sociedade que vive em uma democracia.

Também vamos, hoje, encaminhar aos órgãos competentes da Prefeitura Municipal de Porto Alegre a solicitação para que esses profissionais tenham livre acesso para poder utilizar o corredor humanitário onde está a antiga rodoviária, para poderem ter agilidade e acesso mais rápido aos locais atingidos e realizar, assim, de forma mais completa e ágil, as coberturas jornalísticas para entregar à população um trabalho completo sobre os fatos. Agressões verbais e físicas contra as e os integrantes das equipes de nada resolverá o problema que estamos vivenciando. Pelo contrário, afasta repórteres, fotógrafos, cinegrafistas e demais profissionais das verdades que precisam, nesse momento, aparecer nos veículos de comunicação para protagonizar reflexões e uma mudança na sociedade. Só assim é possível ter subsídios para avaliar, de forma correta, esse dramático evento e procurar incentivar mudanças nas ações para que isso nunca mais ocorra.

COMO DENUNCIAR

Em casos de ameaças ou agressão, seja verbal ou física, é importante que o profissional registre um Boletim de Ocorrência na delegacia mais próxima, e procure o Sindicato da sua região. A denúncia é a melhor arma para combater esse tipo de crime. No Rio Grande do Sul, o SindjoRS, até a sede da entidade poder ser novamente acessada, os contatos são pelos seguintes canais: secretaria@jornalistas-rs.org.br, Whatsapp: (51) 3228-8146 ou pelos celulares: (51) 991743053 (Laura Santos Rocha) e (51) 99956295 (Viviane Finkielsztejn).

 

Sindicato de Jornalistas Profissionais do Rio Grande do Sul – SindJoRS

Federação Nacional de Jornalistas – FENAJ

 

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