Rede ANDI America Latina em ação
Pela primeira vez, em quase 10 anos de existência, a Rede ANDI América Latina está desenvolvendo um trabalho com adolescentes. A atividade proposta tem como objetivo mobilizar jornalistas e atores sociais sobre temas selecionados por 240 jovens de oito países da região. O objetivo é o de ampliar a pluralidade de vozes e a diversidade de olhares na abordagem das questões sociais da mídia Latino Americana.
O critério de seleção dos participantes foi conforme o histórico de trabalho das instituições, e as escolhidas foram: ANNI– Bolívia; ANDI– Brasil; Dos Generaciones– Nicarágua; La Nana– Guatemala; Vos y Voz– Uruguai; Global Infancia– Paraguai; DNI– Costa Rica e ACNNA– Equador.
A coordenação geral da atividade é do Equador, por meio da Agência ACNNA, em razão de sua experiência em trabalhos com adolescentes comunicadores. Pelo Brasil, participam quatro Agências: Cipó (BA), Auçuba (PE), Catavento (CE) e a Oficina de Imagens (MG). Cada uma delas está desenvolvendo atividades em seus respectivos estados, sob a liderança da Oficina de Imagens.
As reuniões estão sendo realizadas por meio da plataforma Webex, uma solução tecnológica que reúne equipes de trabalho de forma virtual e comporta uma maior quantidade de pessoas, com áudio e vídeo. Os temas das Agências já foram definidos e englobam: tráfico de pessoas, violência nas escolas, meios de comunicação e a garantia de direitos, trabalho infantil, diversidade sexual, abuso sexual, gravidez na adolescência, vícios, crianças em situação de rua, educação, preconceitos, adolescentes em conflito com a lei, drogas, regulação dos meios de comunicação, violência, separação, proteção e reciclagem.
A produção de vídeo, ou para jornais e rádio, material para redes sociais e fotos, dependerá do interesse dos participantes e da especialização de cada Agência. Apenas a Costa Rica ainda não definiu os temas de trabalho que estão distribuídos da seguinte forma:
Ø Bolívia: Tráfico e contrabando de pessoas. O recurso da água. Violência nas escolas.
Ø Brasil: A Mídia e a garantia dos direitos de crianças e adolescentes, como melhorar o diálogo no ambiente escolar? E monitoramento de denúncias de violações dos direitos de crianças e adolescentes. Tarefas domésticas: quais são os limites para as atividades em casa?
Ø Nicarágua: TrabalhoInfantil, diversidade sexual, abuso sexual de crianças e adolescentes, doenças sexualmente transmissíveis, prostituição masculina, gravidez na adolescência e tráfico de pessoas.
Ø Guatemala: Gravidez na adolescência, vícios, espaços de lazer.
Ø Uruguai: Adolescentes em conflito com a lei, drogas e regulamento de mídia.
Ø Paraguai: Crianças em situação de rua: educação, deficiência, estigma e preconceito.
Ø Equador: Castigos físicos. Violência, separação, lazer, amor e amizade, comunicação, proteção e reciclagem.
O projeto, que tem o patrocínio da Petrobras, deverá terminar emsetembro. Todo o material produzido será editado para um informe por país e, posteriormente, para um informe regional. As associações de jornalistas dos países envolvidos no trabalho receberão as informações por e-mail.