Nova publicação da ONU destaca alternativas para promover o desenvolvimento sem desmatamento
Abordando o tema ‘Desenvolvimento sem Desmatamento’, a última edição da Policy in Focus reúne 13 artículos que mostram que o desflorestamento não é sinônimo de progresso. Pelo contrário, a publicação visa a mostrar que o desenvolvimento sem desmatamento é fundamental para a sustentabilidade do sistema econômico global e a preservação da vida na Terra.
Realizada pelo Centro Internacional de Políticas para o Crescimento Inclusivo (IPC-IG) e o Programa da ONU para o Desenvolvimento (PNUD) no Brasil, a Policy in Focus traz discussões atuais sobre regiões de fronteiras florestais da Amazônia e Himalaia que giram em torno de desmatamento, degradação e seus relacionamentos justapostos ou complementares com o desenvolvimento.
Segundo Carlos Castro, coordenador da área de Desenvolvimento Sustentável e Inclusão Produtiva do PNUD Brasil e um dos editores desta edição, apesar dos desafios existentes para assegurar o desenvolvimento sustentável em áreas de fronteira em regiões de floresta, há alternativas possíveis que demonstram que esse caminho é viável.
O projeto desenvolvido pelo PNUD e a Secretaria Estadual do Meio Ambiente do Mato Grosso na região noroeste do estado, financiado pelo Fundo Global do Meio Ambiente (GEF) é um exemplo. A floresta em pé tem gerado renda consideravelmente maior do que a renda gerada em áreas desmatadas da região. Esse projeto é minuciosamente explorado em dois artigos da revista. A publicação também destaca o papel essencial de uma governança adequada, mostrando como projetos que melhor demonstram a preservação de florestas o fizeram através de apoio à infraestrutura cooperativa e arranjos institucionais.
Além de fomentar novas discussões em torno a eliminação do desmatamento, contribuindo para a melhoria das políticas públicas voltadas para a promoção da conservação ambiental e desenvolvimento humano, essa edição tem o objetivo final de estabelecer uma abordagem de longo prazo para o desenvolvimento que torne as florestas em pé mais valiosas do que cortadas, fazendo com sua conservação e uso seja mais viável sócio e economicamente.
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Fonte: ONU Brasil