Crianças longe das urnas

Veículo: Correio Braziliense - DF
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No primeiro turno das eleições, diversos eleitores levaram os filhos às seções eleitorais e entraram com as crianças nas cabines de votação. Alguns até permitiram que digitassem os números dos candidatos, incentivando aos mais novos o espírito democrático trazido à tona pelo momento da escolha dos governantes do País. Na mídia, casais famosos e candidatos apareceram com os pequenos familiares ao lado do equipamento. Os casos incentivaram o debate, e muitos eleitores ficaram em dúvida se é permitido ou não levar os filhos às urnas. O interesse pela política é despertado desde cedo na família de Aline Camargos, 33 anos. A bancária carregou o filho Benjamim Faria, 2, para a cabine de votação. O objetivo é que ele se habitue com o compromisso democrático. Apesar de toda a animação e espírito democrático que os pais demonstram ao levar os filhos à cabine eleitoral, o assessor de planejamento do Tribunal Regional Eleitoral do Distrito Federal (TER/DF), Marcello Soutto Mayor, explica que o órgão avisa aos pais que não levem os filhos até a cabine.

Temas deste texto: Direitos & Justiça