Ensinando o cérebro a aprender melhor
Em seu novo livro "How We Learn: The Surprising Truth About When, Where, and Why It Happens" (como aprendemos: a surpreendente verdade sobre quando, onde e por que acontece), Benedict Carey, repórter de ciência do New York Times, desafia a noção de que uma pontuação alta em um teste corresponda a um verdadeiro aprendizado. Ele argumenta que, embora uma boa nota possa ser conseguida no curto prazo quando se estuda para uma prova, há grandes chances de que a maioria das informações seja rapidamente perdida. Carey oferece aos estudantes um novo modelo de aprendizagem baseado em décadas de pesquisas sobre o cérebro, testes de memória e estudos sobre o tema. Ele vira pelo avesso a ideia de que estudar muito é a única coisa necessária para ser um aluno bem-sucedido, oferecendo uma investigação detalhada do cérebro para revelar exatamente como aprendemos. "A maioria de nós estuda e espera estar fazendo a coisa certa", diz Carey. "Mas costumamos adotar uma noção estática e limitada de como a aprendizagem deve ocorrer."Uma dica é mudar o ambiente de estudo de tempos em tempos. Em vez de ficar estudando em sua mesa durante horas, buscar um novo cenário irá criar novas associações no cérebro. "O cérebro quer variação", diz Carey. "Quer se mexer, quer fazer pausas."