Pais temem efeito Copa no ensino
Faltam duas semanas para o início das férias previstas na Lei Geral da Copa do Mundo. Enquanto muitas crianças estão animadas com a possibilidade de acompanhar tranquilamente o torneio, os pais se preocupam com a distribuição do conteúdo no ano letivo. Segundo eles, as matérias foram dadas em ritmo acelerado para que o calendário exigido pelo governo fosse cumprido. No Distrito Federal, o Sindicato dos Estabelecimentos Particulares de Ensino (Sinepe/DF) conseguiu, por meio de liminar na Justiça, que as escolas fizessem o próprio calendário. Assim, alguns colégios escolheram manter os tradicionais 15 dias de recesso – em vez dos 30 recomendados pela Lei Geral. Quando essa lei foi votada e estabeleceu-se que as férias escolares teriam que se estender de 12 de junho a 13 de julho de 2014, os professores ligados ao Sinepe se reuniram para entrar com uma liminar na Justiça. Em agosto de 2013, eles conseguiram a decisão favorável, vinda da 7ª Vara da Fazenda Pública do DF. Assim, as escolas particulares podem tanto seguir o calendário previsto em lei como o sugerido pelo Sinepe.