Vítimas de trabalho infantil têm problema de coluna
Estudo conduzido pelo Departamento de Fisioterapia da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) está constatando graves problemas na estrutura óssea e muscular de 75 crianças entre cinco e 10 anos acolhidas pelo Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (Peti). Segundo a coordenadora do projeto, Walnia Jales, foram detectadas alterações na curvatura da região lombar ou hiperlordose em 30 crianças. "A maioria delas nega que ainda trabalha, mas nós sabemos que o fato é real. Os meninos geralmente estão carregando materiais pesados em carrinhos de mão, em feiras ou em construções e as meninas no trabalho doméstico. As crianças podem ter ainda mais prejuízo físico porque estão em fase de crescimento e futuramente as consequências podem ser drásticas”.