SP: Para escapar da guerra, meninas africanas são exploradas sexualmente

Veículo: Folha de S. Paulo - SP
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Garotas africanas entre 16 e 17 anos estão sendo trazidas de países em guerra, como Congo, Eritreia, Somália e Angola, para serem exploradas sexualmente em São Paulo (SP). Segundo o juiz Paulo Fadigas, que denunciou o esquema de origem europeia, o perfil das vítimas é o mesmo: viviam em um país miserável em guerra, presenciavam ou sofriam estupros e passavam fome com frequência. Os traficantes, então, se aproveitavam da fragilidade das meninas para convencê-las a virem ao Brasil para trabalhar em pequenos prostíbulos espalhados pela cidade. Algumas das garotas que conseguiram escapar das casas de prostituição procuraram ajuda na Vara da Infância e Juventude, que constatou, pelo menos, 30 casos. A Polícia Federal disse que já investiga esquema semelhante, porém não passou detalhes do que já foi apurado.

Temas deste texto: Exploração Sexual - Tráfico Humano