RJ: Hospital ‘hospeda’ mães que acompanham bebês na UTI

Veículo: O Estado de S. Paulo - SP
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A massoterapeuta Eva Wilma Diniz Ferreira, de 32 anos, vive há um mês em um alojamento com outras mulheres que não conhece. Não reclama da falta de privacidade nem da saudade que sente de casa. Ela é uma das hóspedes da Casa da Mãe, setor anexo ao Hospital da Mulher Heloneida Studart, referência para gestações de risco no Rio de Janeiro (RJ). Eva acompanha o filho Gabriel, que nasceu há dois meses, prematuro de 35 semanas e com perfuração intestinal. O menino, ainda internado na UTI, já passou por duas cirurgias. A Casa da Mãe, serviço pioneiro no estado, completa três anos hoje. Desde a inauguração até fevereiro passado, 595 mulheres hospedaram-se ali – apenas seis delas deixaram o hospital sem seus filhos.

Resultados – "Não existe nada científico sobre o benefício da proximidade das mães, mas atendemos bebês muito prematuros, alguns nasceram com pouco mais de 500 gramas, um grau de complexidade altíssimo, e mesmo assim conseguimos esse índice de apenas 1% de mulheres que deixam a casa sem os filhos", afirma o diretor-geral do hospital, Cláudio Borges Moraes.

Temas deste texto: Saúde