Álcool e Direção

(2014)

Realização:

ANDI – Comunicação e Direitos, Organização Pan-Americana da Saúde e Ministério da Saúde

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As lesões e mortes causadas pelo trânsito representam um grave problema de saúde pública, consistindo atualmente em uma das principais causas de mortes e incapacitações temporárias ou permanentes, no Brasil e no mundo, o que implica na diminuição da expectativa e na qualidade de vida, principalmente de adolescentes e adultos jovens. Afora a desestruturação de famílias, o sofrimento e outras consequências de difícil mensuração, calcula-se que os custos sociais e econômicos das lesões causadas pelo trânsito, com particular sobrecarga para o setor de saúde, representam entre 1% a 2% do Produto Interno Bruto das economias nacionais.

O consumo de álcool, mesmo em quantidades relativamente pequenas, aumenta o risco de envolvimento em acidentes de trânsito, tanto para condutores de veículos motorizados como para pedestres e ciclistas. Além de provocar a deterioração de funções indispensáveis à segurança ao volante, como a visão e os reflexos, o álcool diminui também a capacidade de discernimento, estando em geral associado a outros comportamentos de risco, como excesso de velocidade e inobservância do uso de cinto de segurança e do capacete.

No Brasil, no ano de 2013, segundo o Ministério da Saúde, os acidentes de trânsito foram a segunda causa de internação por causas externas no Sistema Único de Saúde. Em 2013, essas internações representaram um custo superior a R$ 230 milhões.