Parto ao vivo pela internet vira moda nas maternidades
Vera Aloízio não encostou na pipoca que fez às pressas para o espetáculo que passaria na TV. A aposentada de 62 anos, que mora em Toronto, no Canadá, ficou tão ansiosa com o nascimento de seu neto sendo televisionado direto de Itu, interior de São Paulo, que esqueceu do petisco. "É um milagre da tecnologia eu poder ter estado' lá", diz ela, que pagou os R$ 7 mil cobrados pelo novo serviço da moda nas maternidades: passar ao vivo pela internet um vídeo do parto. A filha de Vera, Cibele Aloízio, 29, contratou uma equipe de dois cinegrafistas mais um técnico de transmissão para espetacularizar seu parto normal, feito em 12 de dezembro de 2013 na maternidade D&H. "Tive duas reuniões com o [cinegrafista] Carlos Anídio e disse que queria que as pessoas vissem o parto como se estivessem lá", diz a psicóloga Cibele. "Passei só para os meus pais e três melhores amigas, então não tinha problema que eles vissem o mesmo que meu marido", diz ela, que foi a primeira a transmitir da cidade. Mas não do Brasil. A unidade do Itaim Bibi do hospital São Luiz, na capital, também oferece, de graça, a transmissão do parto.