Crimes cibernéticos crescem até 400% por ano no Paraná
A internet se tornou um “quintal para a ação de bandidos”. Escondidos atrás do monitor, os criminosos ocultam suas verdadeiras identidades e cometem e/ou coletam informações para todo o tipo de crime, desde furtos digitais e estelionatos até pedofilia e homicídios. Não à toa, a cada ano cresce de 380 a 400% o número de crimes cibernéticos, conta o delegado Demétrius Gonzaga de Oliveira, titular do Núcleo de Combate aos Cibercrimes (Nuciber), da Polícia Civil do Paraná. Isso acontece pela facilidade que a internet permite do golpista poder atuar em todo o País e até no exterior a partir de um terminal, e também pelo aparente anonimato. Mas se engana quem acha que é impossível ser descoberto. Criado em 2006, o núcleo, com sede no centro de Curitiba, o núcleo já atendeu 32 mil ocorrências, e comemora os bons resultados. Em 2010, a porcentagem de casos resolvidos era de 70%. Neste ano, já alcançou impressionantes 92%, fruto do aperfeiçoamento da unidade nos últimos anos, com a chegada de novos equipamentos e o fortalecimento do quadro da especializada. E as estatísticas poderiam ser ainda melhores.