Filhos devem ser orientados quanto ao conteúdo da rede
Não basta apenas dar as ordens. É preciso dialogar para se entender. Nos tempos modernos, em que nem sempre a última palavra é a dos pais, o melhor para o entendimento entre o que os filhos devem ter acesso ou não na internet pode passar por longas horas de diálogos e estabelecer relação de confiança. É o que indica a psicóloga Sophia Holanda, especialista em educação infantil. "Se nos conflitos pessoais entre pais e filhos já é difícil ter controle das ações dos jovens, imaginem o que eles podem fazer quando os pais dão as costas e eles só têm o computador a sua frente? É por isso que dialogar e alertar são duas alternativas para que juntos os dois lados entendam qual é o seu papel perante as armadilhas e as oportunidades que a internet oferece", explicou a especialista.
Falta de diálogo – Pesquisa divulgada no mês passado pela empresa de tecnologia de segurança da informação McAfee, apontou dados preocupantes. Após entrevistar 401 jovens de 13 a 17 anos e seus pais, o estudo mostrou que 47% dos usuários não falam aos pais o que fazem durante o tempo que passam navegando na internet, e mais da metade dos entrevistados, 57%, afirma que os pais sabem apenas uma parte das atividades que eles realizam online.