CNBB critica pai-nosso obrigatório em escola

Veículo: Folha de S. Paulo - SP
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A CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil) afirmou ontem (03) ser contra "discriminação por motivos religiosos" e que a Igreja Católica entende que o "respeito às crenças ou descrenças deve ser cultivado".Foi uma referência ao fato de Ciel Vieira, 17, aluno de uma escola estadual de Miraí (MG), ter dito que uma professora o hostilizou por ele não rezar o pai-nosso na classe. O estudante é ateu e a professora, Lila Jane de Paula, católica. "A oração é um diálogo livre e amoroso da pessoa ou da comunidade com Deus. Não faz sentido obrigar uma pessoa a rezar, como também proibi-la", afirmou dom Tarcísio Scaramussa, bispo do setor de universidades e ensino religioso da CNBB. A Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais apura se houve infração de Lila. Ela foi "advertida" e instada a não rezar mais dentro da sala.

Temas deste texto: Comportamento