Para Viviane Senna, educação precisa da eficiência do setor privado
Em entrevista, Viviane Senna, presidente do Instituto Airton Senna, analisa o trabalho pelo qual recebeu o Grand Prix, prêmio de empreendedorismo social do branco francês BNP Paribas, e também sobre a educação no Brasil. “Não temos uma cultura no sistema público de foco em resultados, de acompanhamento das atividades. A cultura da eficiência é privada. Temos escolas que não ensinam e, por isso, temos crianças que não aprendem ou aprendem muito pouco”, diz. “A cada dez crianças que entram na 1ª série, só cinco saem do ensino básico. Perdemos metade das crianças do País nesse trajeto. Isso é muita ineficiência! Imagine se uma empresa como a Vale perderia metade do seu minério no transporte? Ou se um hospital perdesse 50% dos pacientes? É isso que fazemos com o principal capital do País, a educação”, afirma.