Hospital Materno Infantil fechou um terço das vagas de pediatria e neonatal na UTI
A falta de médicos intensivistas e neonatologistas levou a direção do Hospital Materno Infantil (HMI), de Goiânia (GO), a reduzir em 37,5% a oferta de vagas nas unidades de terapia intensiva (UTI) pediátrica e neonatal do hospital, que é referência no atendimento de casos graves de gestantes, recém-nascidos e crianças. Cada uma das UTIs conta com oito leitos, mas desde a semana passada só estão funcionando cinco. Ao todo, estão disponíveis dez leitos. No entanto, o Ministério da Saúde fixou em 11 o número máximo de leitos intensivos por equipe. Também estão em falta cirurgiões pediátricos e anestesistas, o que levou ao adiamento de cirurgias consideradas menos graves. “Há dias em que temos um médico só nas duas unidades intensivas”, admite o diretor-geral do hospital, Cezar Gonçalves Gomes. O fechamento das UTIs no HMI é alvo de apuração do Ministério Público Federal.