EUA querem 300 crianças mineiras
Cerca de 300 crianças mineiras – em geral, com mais de 5 anos, meninos, não raro com problemas de saúde – que estão na lista de adoção internacional porque não despertaram interesse de famílias brasileiras terão mais chances de ser acolhidas por famílias em país estrangeiro a partir do ano que vem. A Autoridade Central Administrativa Federal (Acaf), ligada à Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, está em procedimento de credenciamento de organizações não governamentais norte-americanas para acompanharem, no Brasil, os procedimentos para adoção por cidadãos daquele país, segundo estabelece a Convenção de Adoção Internacional de Haia. A Embaixada dos Estados Unidos no Brasil, por meio do Consulado Geral do Rio de Janeiro (RJ), responsável pelos processos de imigração, tem mantido contato com as Comissões Estaduais Judiciárias de Adoção (Cejas) nos estados para dar apoio aos procedimentos. A legislação brasileira estabelece, que, caso nenhum casal brasileiro se interesse, a criança passa a integrar a lista para a adoção internacional.