DF: Carteirinhas sob suspeita
Criadas com o intuito de facilitar o acesso de estudantes a teatros, cinemas e shows musicais, as carteirinhas de meia-entrada tornaram-se um prato cheio para falsificadores. A falta de controle sobre a emissão das certidões leva à venda indiscriminada das declarações. No Distrito Federal, não é preciso estar matriculado em instituição de ensino para obter o documento. Na internet, jovens admitem adulterar as cédulas exclusivas de alunos. A Lei Distrital nº 3.520 de 2005 frisa que a administração do processo de meia-entrada em eventos ficará a cargo, preferencialmente, de duas entidades: Federação dos Estudantes Universitários de Brasília e Entorno (Feub) e União Metropolitana dos Estudantes Secundaristas de Brasília (Umesb). O problema é que a palavra preferencialmente abriu brecha para o surgimento de centenas de associações de estudantes sem expressão e que, por direito, podem confeccionar as certidões.