Brasil quer que Irã torne oficial a saída de diplomata que teria cometido abuso sexual
O governo brasileiro espera que o Irã comunique oficialmente a retirada do diplomata acusado de abusar de meninas com idades entre 9 e 15 anos, ao frequentar um clube em Brasília (DF). Caso a embaixada iraniana não formalize a saída do funcionário, que viajou para Teerã após a repercussão das acusações, o Itamaraty pretende declará-lo persona non grata, medida extrema nas relações diplomáticas. Se decidir acatar o pedido do Itamaraty, o Irã deverá suspender o credenciamento do diplomata com o governo brasileiro. Por enquanto, ele foi transferido de volta ao seu país, junto com a mulher e os filhos, mas continua oficialmente em missão no Brasil. A Convenção de Viena prevê que diplomatas não podem ser julgados por crimes cometidos durante missão no exterior.