Tablets e celulares não são boas babás

Veículo: Gazeta do Povo - PR
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A cena é comum: pais comem e conversam tranquilamente em um restaurante, enquanto as crianças, praticamente imóveis, brincam com tablets ou smartphones. Portáteis, cada vez mais baratos e com uma infinidade de aplicativos e jogos para baixar, os aparelhos caíram no gosto da meninada, proporcionando cada vez mais horas de sossego aos pais. Embora a comodidade seja inegável, sobretudo em locais públicos, o uso de tablets como babás eletrônicas é visto com cautela por especialistas. Pesquisadora em tecnologias na educação, a professora Glaucia da Silva Brito, da Universidade Federal do Paraná (UFPR), argumenta que só daqui a alguns anos, quando essas crianças crescerem, será possível avaliar os efeitos do uso do tablet. "Na sociedade da informação e da tecnologia, não tem como não deixar a criança usar. Essa preocupação é antiga. Quando era a televisão, quem era a babá?", recorda. Para ela, os tablets têm se mostrado um grande parceiro na educação, por estimularem vários sentidos.

Temas deste texto: Tecnologia