Prisões de pedófilos abrem debate sobre privacidade on-line
Nas últimas duas semanas, dois homens foram detidos nos Estados Unidos por armazenamento e distribuição on-line de pornografia infantil. Os casos, que aparentemente não têm conexão direta, mantêm um elemento em comum: a denúncia partiu de empresas de tecnologia. A prisão mais recente aconteceu no último dia 31 no estado da Pensilvânia. A Microsoft alertou a polícia que um homem, na faixa dos 20 anos, havia hospedado e enviado imagens de pedofilia por meio dos seus serviços OneDrive e Live.com. Um dia antes, em Houston, no Texas, o Google detectou imagens de pornografia infantil armazenadas na conta do Gmail de um homem de 41 anos. A polícia local foi avisada e acabou encontrando o conteúdo no tablet e no celular do homem. Embora prisões de pessoas envolvidas com atividades dessa natureza sejam bem recebidas pela sociedade, a maneira como as investigações tiveram início levantaram questões sobre privacidade na internet.