Para romper com o analfabetismo funcional

Veículo: O Estado de S. Paulo - SP
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Em artigo, Priscila Cruz, diretora executiva do Movimento Todos Pela Educação avalia que o Indicador de Alfabetismo Funcional (Inaf) oferece um painel extenso e consistente dos níveis de alfabetismo entre os jovens e adultos brasileiros nos últimos 10 anos. “Ainda que se tenha reduzido a proporção de analfabetos funcionais e aumentado os que estão no nível básico, é preciso mais, bem mais. Nossas atenções devem estar voltadas para o nível pleno de alfabetismo – e aqui houve retrocessos preocupantes.” Entre 2001 e 2011, o domínio pleno da leitura caiu de 22% para 15% entre os que concluíram o Ensino Fundamental II, e de 49% para 35% entre os que fizeram o ensino médio. Com ensino superior, 38% não chegam ao nível pleno. “Mais do que garantir escola para todos, é preciso universalizar a aprendizagem”, afirma.

Temas deste texto: Analfabetismo - Educação