Educação: só dinheiro não basta

Veículo: Revista Istoé - BR
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Quando se fala em melhorar a educação no Brasil, a chave do sucesso parece sempre se concentrar na obtenção de mais verba. O País vem aumentando gradativamente os investimentos no setor – passou de 4,7% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2000 para 6,1% em 2011, último dado disponível. Pelo Plano Nacional de Educação (PNE), esse percentual deve chegar a 10% em 2020. Há três meses, o Congresso Nacional aprovou com estardalhaço o repasse de 75% do dinheiro do pré-sal para a área educacional. É claro que recursos são muito importantes, mas, para o País dar o salto qualitativo de que precisa, é necessário avançar também em outras áreas. Os resultados do Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (o Pisa, na sigla em inglês), de 2012, divulgados na semana passada pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), ilustram isso. O País ficou em segundo lugar no quesito inclusão de novos alunos – perde só para a Indonésia. Mas foi só isso a comemorar.

Temas deste texto: Abandono - Educação - Orçamento Público