RJ: Educação infantil é prioridade no uso dos royalties
A universalização da educação em todo o estado do Rio de Janeiro, implantação do turno integral e o forte investimento na formação e qualificação dos docentes, a partir da criação da Universidade do Professor, foram os pontos de consenso do primeiro seminário Finanças Públicas – Royalties & Educação, que ocorreu na última sexta-feira (22) no Centro do Rio. Promovido pela Fundação Getulio Vargas (FGV) e o jornal O Dia, o debate avaliou o impacto da lei 12.858, aprovada em setembro, que destina 75% dos royalties do pré-sal para a educação e 25% para a saúde. Gestores públicos, educadores e parlamentares do Rio analisaram a aplicação da elevada soma de recursos que a nova lei proporcionará aos municípios brasileiros a partir da produção de óleo, principalmente a partir do leilão do poço de Libra, na bacia de Santos. A estimativa é que no ano que vem, as prefeituras tenham cerca de R$ 3 bilhões. Nos próximos dez anos, serão R$ 112,25 bilhões.