Brasileiros residentes no exterior podem ser incluídos no Cadastro Nacional de Adoção

Veículo: Estado de Minas - MG
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De um lado, 30.424 pretendentes país afora, casais ou solteiros, aguardam a oportunidade de encontrar alguém para chamar de filho. Do outro, 5.440 crianças ou adolescentes sonhando com o amor de pai e mãe. Não é preciso ser um gênio da matemática para saber que essa conta já deveria estar fechada. Mas, quando se fala em adoção, os números esbarram em preferências como idade e cor/raça e na burocracia. Para aumentar as chances de crianças mais velhas e de grupos de irmãos encontrarem um lar definitivo, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) aprovou nesta segunda-feira (24) uma resolução permitindo a estrangeiros ou brasileiros residentes no exterior serem incluídos no Cadastro Nacional de Adoção (CNA). No ano passado, os tribunais de Minas Gerais autorizaram 22 adoções internacionais, dez a menos que em 2012. Naquele ano, houve 1.040 adoções no estado, das quais 33 internacionais. Os números de crianças que encontraram uma nova família, em 2013, não foram fechados, de acordo com a assessoria do Fórum Lafayette.

Temas deste texto: Adoção