Ações de combate ao trabalho infantil resgataram ao menos 345 crianças e adolescentes entre abril e maio

Veículo: Globo.com - BR
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Ações de combate ao trabalho infantil
Foto: Débora Klempous/Rede Peteca/Chega de Trabalho Infantil

Ações de combate ao trabalho infantil: fiscalizações foram intensificadas em razão do Dia Mundial Contra o Trabalho Infantil

Mato Grosso do Sul e Minas Gerais são responsáveis, respectivamente, pelos dois maiores números de crianças e adolescentes encontrados em situação de trabalho infantil entre abril e maio, segundo o Ministério do Trabalho. No Mato Grosso do Sul, foram 124 casos. Em Minas Gerais, 54.

As ações fiscais foram intensificadas em alusão ao 12 de junho, Dia Mundial Contra o Trabalho Infantil, e ao menos 345 casos já foram identificados em todo o território nacional só em 2023. Os dados são preliminares e são apurados pela Secretaria de Inspeção do Trabalho (SIT).

Outras sete unidades federativas registraram crianças e adolescentes no trabalho infantil no período:

  • Espírito Santo: 39 adolescentes
  • Pernambuco: 32 adolescentes
  • Rio de Janeiro: 28 adolescentes
  • Roraima: 23 adolescentes
  • Ceará: 19 adolescentes
  • Alagoas: 19 crianças e adolescentes
  • Goiás: 12 adolescentes

Os menores tinham entre 8 e 17 anos no momento do resgate e alguns deles foram encontrados em atividades elencadas na Lista das Piores Formas de Trabalho Infantil, estabelecida por decreto em 2008.

A lista inclui funções que geram graves riscos e repercussões à saúde, como venda de bebidas alcoólicas, coleta de lixo, comércio ambulante em locais públicos e atuação na construção civil, em lava jatos e oficinas mecânicas.

No Brasil, o trabalho infantil é proibido. A CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) estabelece que adolescentes de 14 a 17 só podem ser contratados como jovens aprendizes.

 

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