Adolescente paquistanesa pede para dialogar com talibãs

Veículo: Gazeta do Povo - PR
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Malala Yousafzai, a adolescente paquistanesa de 16 anos que sobreviveu a disparos dos talibãs por defender a educação feminina em seu país, pediu para dialogar com os militantes para resolver os problemas e alcançar a paz. Ela vive atualmente na cidade inglesa de Birmingham após ser levada do Paquistão para ser atendida no hospital Queen Elizabeth dos graves ferimentos sofridos em outubro de 2012, quando recebeu um tiro na cabeça e outro no pescoço. Em entrevista que a BBC divulgou nesta segunda-feira (7), Malala disse que "a melhor maneira de superar os problemas e lutar contra a guerra é através do diálogo. Esse não é um assunto meu, esse é o trabalho do governo (…) e esse é também o trabalho dos EUA". Ela considerou importante que os talibãs expressem seus desejos, mas insistiu que "devem fazer o que querem através do diálogo. Matar, torturar e castigar gente vai contra o Islã. Estão utilizando mal o nome do Islã".

Temas deste texto: Educação - Gênero - Violência