Agências humanitárias da ONU pedem ‘medidas urgentes’ na Síria
Dirigentes das agências humanitárias da Organização das Nações Unidas (ONU) apelaram nesta quarta-feira (23) a todas as partes envolvidas no conflito da Síria para que tomem medidas urgentes para permitir "o acesso humanitário incondicional", levantar os cercos impostos aos civis e pôr fim aos bombardeios. A vice-secretária-geral das Nações Unidas para os Assuntos Humanitários e Coordenadora da Ajuda de Emergência, Valerie Amos, o diretor executivo do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), Anthony Lake, o Alto-Comissário da ONU para Refugiados, António Guterres, a diretora executiva do Programa Alimentar Mundial, Ertharin Cousin, e a diretora-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Margaret Chan, consideram que, após o primeiro apelo, há um ano, "até à data, os esforços diplomáticos para pôr fim a anos de sofrimento falharam". Para demonstrar como a situação na área se agravou, eles informam que, devido à intensificação dos combates nas últimas semanas, pelo menos um milhão de pessoas, só em Alepo, precisam de assistência humanitária urgente. "Bombardeios aéreos, rockets, morteiros e outros ataques indiscriminados chacinam homens, mulheres e crianças inocentes", diz o documento.