Ainda há muito o que melhorar na educação
Apesar de o governo se orgulhar do progresso social dos últimos anos, o balanço da educação ainda é bastante insatisfatório, aponta o editorial do jornal Valor Econômico. “Entre 2000 e 2010, o número de pessoas sem instrução ou com ensino fundamental incompleto, com dez anos ou mais, diminuiu, mas ainda representa metade da população, caindo de 65,1% para 50,2%, de acordo com dados do Censo de 2010 que acabam de ser divulgados”. O texto lembra que não é por outro motivo que a educação deficiente é sempre apontada como uma das principais causas da falta de competitividade da indústria brasileira e fala-se até em um apagão de mão de obra qualificada. “As deficiências educacionais influenciam também o desempenho da produção científica e inovação, que irá igualmente se refletir na competitividade”.