Anvisa critica conduta da Gol
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) condenou a conduta adotada pela Gol no caso que envolveu a coreógrafa Deborah Colker e seu neto de 4 anos, que tem uma doença rara que provoca erupções na pele. "A Anvisa, como autoridade sanitária local, (…) em nenhum momento foi acionada pela Gol e condena o procedimento adotado", diz a nota divulgada ontem (21). Na segunda, funcionários da empresa aérea tentaram retirar o menino de um voo. Théo é portador de epidermólisebolhosa, mal congênito não contagioso, e já estava dentro do avião, com a avó, a mãe e o pai. Informado de que não se tratava de doença contagiosa, o comandante exigiu um médico. Segundo resolução da Anvisa, "o desembarque ou remoção de viajantes sob suspeita ou evidência de evento de saúde pública a bordo deverá ser autorizado pela autoridade sanitária". Em casos de urgência, o desembarque ou remoção para um serviço de assistência à saúde poderá ser efetuado "sem a autorização prévia da autoridade sanitária, desde que a mesma seja imediatamente comunicada".