Após protestos, Dilma desiste de ampliar medicina em dois anos

Veículo: Folha de S. Paulo - SP
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Após críticas de universidades e protestos da classe médica, o governo desistiu de ampliar para oito anos o tempo de formação em medicina. A nova proposta prevê uma residência médica obrigatória no SUS, feita após a graduação, a partir de 2018. O primeiro ano da especialização será feito em atenção básica e emergência, como postos de saúde e prontos-socorros. Estudantes que ingressaram na faculdade em 2012 já seriam atingidos pela medida, caso ela seja aprovada. Pela ideia original, de ampliação do curso de medicina, só quem entrasse a partir de 2015 seria afetado. Hoje, a residência não é obrigatória para se formar nem para atuar como médico. O governo precisa, para atingir seu objetivo, universalizar o acesso às vagas, atualmente insuficientes para a quantidade de formandos. A estimativa é de que, para um total de 15 mil médicos que se formam no País por ano, atualmente estão disponíveis 11.250 vagas para especialização. O governo já prometeu a criação de 12,4 mil novas vagas de residência médica.